Por tanto tempo rabisquei pensamentos em pedaço de papel, panfleto de propaganda, resto de bloco, de trás pra diante no caderno... sempre à procura de uma costura pra todos esses retalhos. Hoje entendo que meu livro é mesmo assim: um não-livro. E percebo que cada trecho está pronto, ainda que trecho, e concluído porque começa no ar e termina no estalo. Porque trechos, retalhos, reticências, miçangas, miudezas... É disso que sou feita. [E começo a achar que 2+2>4.]
domingo, 22 de agosto de 2010
AO VENTO
Como somos frágeis... Podemos ser trespassados facilmente por uma bala perdida ou uma palavra maldita. Ambas fazem um estrago desproporcional a seu tamanho diminuto. Ambas nos arrancam sangue e lágrimas. Ambas não têm volta.
INELUTÁVEL
Amo-te. Do café ao sonho, impreterivelmente. Sem desespero e sem lacunas. Com a certeza das coisas inelutáveis; certo como o sol se pôr no oeste. Amo finalmente sem adiamentos, sem resistência, sem dúvida; e é você. Só você que na vida vai comigo agora, como música. Amo-te com os dons que tens, e os que não tens, com todos os tons de vermelho que isso me possa trazer.
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