Por tanto tempo rabisquei pensamentos em pedaço de papel, panfleto de propaganda, resto de bloco, de trás pra diante no caderno... sempre à procura de uma costura pra todos esses retalhos. Hoje entendo que meu livro é mesmo assim: um não-livro. E percebo que cada trecho está pronto, ainda que trecho, e concluído porque começa no ar e termina no estalo. Porque trechos, retalhos, reticências, miçangas, miudezas... É disso que sou feita. [E começo a achar que 2+2>4.]
terça-feira, 5 de maio de 2009
PFFFFF...
Quero escrever, há dias que quero escrever. Há coisas aqui dentro que precisam do exorcismo da tela branca e das palavras pontuadas, uma a uma, ao som tlec tlec tlec. Mas tudo quanto penso me vai como me veio, tudo tão fugaz... E se não consigo fugir, tampouco consigo escrever. E é isto o que escrevo, para não murchar como balão de festa de ontem.
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Um comentário:
faltação de inspiracência... rsrsrs um mal dos meus ultimos dias também! pfff! rrsrs
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