* * *
Que é a vida, senão amores a esquecer?
Contínua sucessão de dias opressores, noites vazias.
E tudo isso é vazio de sentido.
A vida é feita de encontros, pontos no infinito. Por mais que você viva a vida inteira com alguém, por mais que seja a vida inteira, são pontos efêmeros no eterno.
Feita de flashes curtos, nua sucessão de efêmeros, pequenas sinapses. O pequeno, descontínuo e miúdo é o que faz a vida, como pontilhismo.
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