quinta-feira, 2 de abril de 2009

AINDA EM CONSTRUÇÃO

Trago dentro em mim uma memória ancestral que não sei de onde. Trago aqui as lembranças das coias todas, 237 eras entranhadas nos poros da minhalma.

Lembro o gosto amargo de sal na boca das mulheres que perderam seus maridos para o mar tenebroso, entregues ambos à tormenta. Lembro (...)

Tudo o que dói neste mundo dói em mim. E o doer não me pesa; antes me liberta, pois é a certeza de que a dor não é a exceção, e isso faz de mim alguém mais plausível do que seria caso não me doesse.

Tenho as letras de todos os poemas perdidos aqui dentro... Ecoam, desconexas, perdidas umas das outras e de mim, em um emaranhado de frases soltas e palavras sem sentido que, às vezes, me escapam pelos olhos.

Um comentário:

Aline Rodrigues disse...

Tenho as letras de todos os poemas perdidos aqui dentro

Lindo! Mas as minhas SEMPRE escapam pelos olhos! que saco!! Vou ter q andar de oculos escuros!rs
Bjosss