Trago dentro em mim uma memória ancestral que não sei de onde. Trago aqui as lembranças das coias todas, 237 eras entranhadas nos poros da minhalma.
Lembro o gosto amargo de sal na boca das mulheres que perderam seus maridos para o mar tenebroso, entregues ambos à tormenta. Lembro (...)
Tudo o que dói neste mundo dói em mim. E o doer não me pesa; antes me liberta, pois é a certeza de que a dor não é a exceção, e isso faz de mim alguém mais plausível do que seria caso não me doesse.
Tenho as letras de todos os poemas perdidos aqui dentro... Ecoam, desconexas, perdidas umas das outras e de mim, em um emaranhado de frases soltas e palavras sem sentido que, às vezes, me escapam pelos olhos.
Um comentário:
Tenho as letras de todos os poemas perdidos aqui dentro
Lindo! Mas as minhas SEMPRE escapam pelos olhos! que saco!! Vou ter q andar de oculos escuros!rs
Bjosss
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