quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

"Je me coryais riche d'une fleur unique, e je ne possède qu'une rose ordinaire"

A que são todos capazes... Todos, meu Deus, todos! Mentiras, omissões, desconsideração... Deslealdade. E não dói menos em mim pela deslealdade não ser comigo. Me dói olhar a deslealdade com qualquer criatura. Eis a única coisa que não tolero, e não sei se isso é bom ou ruim. O fato é que não desejo ser de outra forma. Se me flexibilizar neste sentido significa ser como eles, ser um deles... Prefiro ser inflexível como um paredão de rocha. Machadinhas e balança, justiça e lealdade, pai Xangô a me guiar.

Meu senso de lealdade só é comparável ao de um mafioso siciliano: se você mantiver a sua palavra, eu manterei a minha. Até debaixo de uma saraivada de balas.

Inacreditável o quanto nos enganamos com aqueles a quem amamos - e que achamos que nos amam. Impossível amar e ser desleal ao mesmo tempo...

E eis que descubro aquilo que pode fazer de mim, criatura apaixonada, entusiasta e desmedida por excelência, a mais fria das criaturas, coração de gelo, indiferente a qualquer apelo ou argumento.

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