quinta-feira, 13 de novembro de 2008

CAOS

Ficou por longas horas sentada em sua poltrona, olhando o vazio da parede branca à sua frente – ou seria o vazio da sua vida? Quase sem olhar, estendeu a mão para o caderno na cabeceira. Ela era assim mesmo – só criava no caos. A felicidade não lhe produzia nada. Seus temores, suas dores, suas ânsias – só isso a compelia a escrever.

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