Por tanto tempo rabisquei pensamentos em pedaço de papel, panfleto de propaganda, resto de bloco, de trás pra diante no caderno... sempre à procura de uma costura pra todos esses retalhos. Hoje entendo que meu livro é mesmo assim: um não-livro. E percebo que cada trecho está pronto, ainda que trecho, e concluído porque começa no ar e termina no estalo. Porque trechos, retalhos, reticências, miçangas, miudezas... É disso que sou feita. [E começo a achar que 2+2>4.]
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
ESTÁ FEITO. ESTÁ BEM FEITO, N'IMPPORTE QUOI
Então, estava feito. Fosse qual fosse o resultado de sua atitude, não havia mais como voltar atrás. A mensagem tinha sido enviada pelo celular, e agora só restava esperar – talvez uma resposta, talvez a dor aguda que (ela sabia) mais cedo ou mais tarde lhe rasgaria o peito, com a certeza dos fatos: ela havia terminado tudo, à distância, sem palavras sonoras, e não haveria um amanhã para os dois.
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