Ela chora. Mas dessa vez ela chora em silêncio lágrimas conscientes de que são finitas, de que há um estoque limitado de água e sal para cair. O que já é um grande passo. Chora de manso, quieta, sem barulho ou escarcéu, sem soluços ou arroubos. Chora em tons pastéis, o que indubitavelmente é um enorme passo.
Ela sabe que só chora porque a insônia, a fome e o cansaço são sempre negritos pra solidão.
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